De volta para o…

De volta aos estudos, agora é pra valer ou mais ou menos isso. Quero voltar ao assunto “blog” e blá, blá e blás.

Bom, este blog foi criado com o intuito de deixar ideias, reflexões e pensamentos diversos sobre nossas questões em salas de aula (comentei isso no primeiro post, pelo menos espero ter comentado isso no primeiro post). Ele foi criado para disciplina de “História do Ensino das Artes Visuais no Brasil I”, foi uma proposta de avaliação do professor Pablo Sérvio. Eu achei interessante, tanto que até postei isso hoje.

É o seguinte, vamos continuar com a ementa, tipo assim, vamos ter que fazer neste quarto período uma outra parte da disciplina, que é a parte 2. Ou seja, “História do Ensino das Artes Visuais no Brasil II”. E, nossas aulas neste começo do semestre foram ótimas. Na primeira aula rolou aquela apresentação básica e falamos das nossas coisas, eu até interagi de boa com a professora, algumas brincadeiras, alguns comentários, mas tudo legal. Ah, vamos ter aulas com a professora Rogéria Eler, ela parece ser uma pessoa bem legal também. A segunda aula não rolou, que foi a última semana de Agosto. Aconteceu alguma coisa e nós não tivemos aula, que foi no dia 28 de Agosto. Então, foi isso.

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Pausa na História, no Ensino e nas Artes (será?).

Uma quinta-feira agradável, um clima frio (um dia bom pra ler um livro?), o céu estava cinzento (meio nublado, cara de tempo fechado mesmo), o vento batia forte e parecia vir do leste (não sou bom nessas coisas, nem usando bússola). Tudo estava bom, comecei o dia fazendo prova da disciplina “Arte Moderna – Do Romantismo ao Impressionismo”, junto com outros colegas da turma. A prova foi sobre o filme “Renoir”, que é muito interessante também. Depois, nos finalmente, fomos para nossa segunda aula, que foi da “História do Ensino das Artes Visuais no Brasil I”.

Rolaram algumas palavras, as considerações e observações do nosso professor Pablo Sérvio e também, algumas pontuações dos colegas de classe. No geral, um bom final de disciplina, rolou uma “confraternização” com comes e bebes (com direito a bolo de abacaxi feito por Marco Antônio Terceiro). De certa forma, como aconteceram debates e inquietações ao longo do curso, posso arriscar em dizer/mencionar, que foi válida a disciplina, o conteúdo e os momentos de interação. Ou seja, foi um momento interessante e importante para continuar a parte II”.

Achei legal a pesquisa em blogs, a utilização da ferramenta “Portfólio de Aprendizagem” para avaliar os métodos de sala e experiência dos alunos. Também foi interessante observar diferentes pontos de vista dos demais colegas de classe, com relação aos textos, aos autores e com suas próprias experiências.

E, para fechar, a questão levantada, que na verdade foi relembrada (acho que isso é melhor), foi sobre a nossa opinião em relação ao Ensino de Artes nas escolas e, talvez, a Educação Artística aplicada nas escolas brasileiras (acho que assim é melhor). Bom, independente da ordem das palavras, mesmo que carreguem outros sentidos, a questão é levantar um questionamento ou argumento sobre este processo de palavras que move montanhas, a Educação e a Arte.

É bom saber o estado em que se encontram as coisas, os problemas burocráticos, as demandas de determinadas regiões, a experiência das pessoas envolvidas em determinado local, tudo isso é relevante. A Educação e a Arte são palavras difíceis e amplas, complicado de dizer. Difíceis para explicar em uma única frase, expor um único sentido (tipo, impossível). E amplas (bem amplas) por carregarem subjetividades, anseios, curiosidades, técnicas, olhares e fundamentos que transpõem a própria condição de significados do homem, fazendo com que seja aplicada em diferentes regiões, com diferentes justificativas. E, ainda assim, sem conclusão. Isso mesmo, os meios que correspondem estas duas palavras podem ser inseridos no conhecimento que vem do ensino, da pesquisa e da investigação. A educação é uma base, não necessariamente, criada na escola ou na família. Ela está no mundo e nós vamos colher um pouco de cada lugar e construir determinados pensamentos com o tempo. E, ainda assim, não vou justificar aqui um determinado significado. Mas, a educação também serve para conversar, para ver, para escutar, para tocar e para diversas outras situações (Não quero ser irônico e dizer que pessoas que dizem “bom dia” são pessoas educadas). A educação pode abrir portas para novos caminhos, pode gerar novas experiências na vida das pessoas e pode garantir que o conhecimento se propague de forma positiva, livre na mente. E, em uma educação envolvida com a Arte (utilizei o “A” para depositar um tom de força na palavra, não para valorizar determinados conceitos artísticos ou dizer o que é ou não, belo) podemos contribuir registros, formas, técnicas, experiências, métodos e produções de várias pessoas, povos, grupos, cidades e etc. O conhecimento não fica preso, a curiosidade e a dedicação das pessoas em exercer um pensamento sobre os processos de educação e arte vão fazer alguma diferença, mesmo que pequena, mas vão. Essas diferenças é que vão modelar o mundo e fazer com que a Educação e a Arte sempre continuem nas grades complementares das instituições de ensino e também no mundo. E, eu não sei se conseguiria escrever uma carta para as autoridades competentes da área, neste caso, para o ministro da educação e demais políticos brasileiros. Mas, eu poderia pedir ajuda aos universitários.

 

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Depois de alguns dias!

Depois de alguns dias… Voltamos para sala de aula. Não houve aula nos dias 23 de Maio (nosso professor foi apresentar um trabalho em outra cidade) e dia 30 de Maio (feriado de Corpus Christi). Por isso, nossa aula só foi acontecer no dia 6 de Junho.

Como aconteceram várias leituras e debates sobre educação, história do ensino de artes, exemplos de outras décadas e de dias atuais do que ocorre nas escolas, exemplos e relatos dos próprios alunos, fomos refletir e fazer uma análise sobre nossa própria atividade, que era o “Portfólio de Aprendizagem”.

No começo do curso fomos convidados (desafiados?!) pelo professor Pablo Sérvio para essa etapa avaliativa, a criação de um blog, de um espaço para apresentarmos nossas ideias sobre as aulas, o que havíamos entendido, o que podemos colocar de importante, o que podemos relacionar com o processo de ensino, com o mundo das artes visuais, com as escolas, com as disciplinas, com as pessoas, com o mundo, com tudo, com nada e etc.

Daí, rolou a discussão em sala, conversamos um pouco, uns comentários daqui e outros dali. Mas, a intenção foi também discutir sobre o plano de ensino de Anita Malfatti. E, muito bem relacionado com a temática do desenho infantil. Tanto que, é evidente suas referências e comparações.

Anita nasceu com atrofia no braço e na mão direita. Mas, tinha dedicação e muita força de vontade, pois uma governanta inglesa chamada Miss Browne foi de grande importância em sua vida. Ela ajudou Anita com seu braço e sua mãe esquerda, fazendo com que seu desenvolvimento artístico fosse desenvolvendo aos poucos.

Anita Malfatti fez exposições artísticas e também aproveitou o momento da Arte Moderna no Brasil. Conheceu vários pensadores daquela época e que fizeram parte do movimento, como o próprio Mário de Andrade.

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Theo!

Seguindo o raciocínio, partimos para uma discussão em sala de aula sobre Theodoro Braga (1873 – 1953). Esta aula aconteceu no dia 16 de Maio de 2013. O momento foi de evidência nas possibilidades educacionais envolvendo seus conhecimentos. Theodoro Braga foi um intelectual muito importante em sua época, atuou como, advogado, historiador da arte, pintor, geógrafo, escritor e educador. Sua visão estava em foco no âmbito educacional infantil.

Com toda certeza, é evidente a possibilidade de acompanhar e perceber que as crianças podem ser gerenciadas para determinados “nichos” e são altamente estimuladas pelo ambiente e demais responsáveis. De modo geral, a educação das crianças (e para os adultos também) é um processo contínuo e pode ser elaborado não somente na escola, mas fora dela também.

E, com um ponto, provavelmente próprio, ele cria uma importante análise nos trabalhos de sua região, que é o estado do Pará. Theodoro Braga deixa claro seu interesse em questões alegóricas e arquitetônicas. Uma rica possibilidade de cores é a cara não somente do estado, mas de seu país. A riqueza artística do Brasil foi o detalhe que o fez criar e ver um trabalho artístico na história, crítica, desenho e pintura.

Mais ou menos, levando isso em consideração, também questões de técnicas e temas para desenhos, como a geometria e a paisagem, foram discutidos em sala. Também foi colocado os assuntos que envolviam os métodos de Rui Barbosa, Liceu de Artes e Ofícios, sempre deixando aberto o debate, as comparações e os pensamentos refletidos em cada texto.

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Rui (y) Barbosa

A aula do dia 09 de maio de 2013 foi dedicada ao político, escritor e intelectual Rui Barbosa (1849 – 1923). Natural da cidade de Salvador, capital da Bahia, Rui Barbosa demonstrava constante interesse na construção de um Brasil forte na educação e, consequentemente, na economia.

Sua aptidão pela leitura e por buscar novas formas de conhecimento fizeram dele um dos grandes pensadores de sua época. Outro ponto importante é que Rui Barbosa foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.

De todo modo, na educação, Rui Barbosa defendia métodos de uma construção planejada conforme as necessidades visadas no campo infantil. As crianças eram o futuro do país. A educação prestativa para elaborar melhores condições para as crianças era o mais importante. A formação de artistas e de demais profissionais era essencial para a mobilização mercadológica do Brasil. Logicamente, é um jogo político e de interesses. A busca contínua para enfatizar uma melhor condição na educação infantil, deixando um espaço para que a criança explore o seu mundo e tenha condições de se sentir livre para participar, é o ideal para modelar estudantes que ingressem em determinados cursos e tenham uma disciplina fundamentada em parâmetros relacionados pelo governo.

Rui Barbosa, de certo modo, influenciou bastante sua época. Mas, vários fatores sociais e econômicos também influenciaram suas decisões, o que não despertou todas as situações positivas em sua rota política e no processo de educação que o mesmo planejava.

 

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Dia 2 de Maio

No dia 2 de Maio eu não fui na aula, rolou uma greve do transporte coletivo em Goiânia. Por isso, tanto eu como outras pessoas faltaram na aula. Mas, não ficamos com falta e nosso professor Pablo entendeu a situação. Porém, nossa aula referente ao dia 2 de Maio, foi sobre o Liceu de Artes e Ofícios, e como suporte o texto sugerido foi a “Formação de operários conjugando arte ideal e artesanal: o ensino do desenho no Liceu de Artes e Ofícios” de Erinaldo Alves Nascimento. Mas, mesmo não tendo participado da aula, a fundamentação e os questionamentos sobre a formação do ensino e a construção de uma educação formada para capacitar artistas e artífices continuou, pois os estudos nos textos e nas aulas anteriores são consequências e puxam este tema, envolvendo a chegada dos europeus e suas formas de “ensino” em terras brasileiras ou do Novo Mundo. A intenção do Liceu de Artes e Ofícios da cidade do Rio de Janeiro, era de ser uma instituição profissionalizante com uma visão mercadológica, na construção de profissionais para o crescimento econômico do Brasil. Um dos responsáveis pela criação do Liceu foi Francisco Joaquim Béthencourt da Silva, professor, educador e arquiteto brasileiro. No início não era permitido a participação de mulheres e os homens que não estavam envolvidos diretamente na classe operária, eram o público ideal para integrar o local. No Liceu as pessoas podiam aprender História da Arte e Ofícios, Música, Escultura, Estatuária, Geografia, Física, Mecânica, Caligrafia, Geometria, Portugês, Aritmética, Álbebra, Francês, Inglês, Arquitetura Naval, Química orgânica e inorgânica. O Liceu de Artes e Ofícios foi a primeira escola brasileira a admitir o ensino noturno.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Liceu_de_Artes_e_Of%C3%ADcios_do_Rio_de_Janeiro

 

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Missão Francesa

A missão artística francesa chegou ao Brasil no início do século XIX como uma forma de possibilitar um ensino de artes voltado para o estilo neo-clássico. Por questões políticas e econômicas, os artistas que vieram da França, estariam fugindo do país com medo de perseguições políticas, devido a queda do imperador Napoleão Bonaparte. Com ajuda da família real portuguesa, artistas como Nicolas-Antoine Taunay e Debret, vieram para a cidade do Rio de Janeiro, na época a capital do Brasil, com o propósito de ministrar aulas de pintura. Com este conteúdo, abordamos em sala de aula os métodos e as formas de ensino que os franceses ensinavam, que além das artes do neoclássicismo, também ensinavam outros ofícios, para formação de profissionais nas áreas de serralheria, carpintaria e marcenaria, por exemplo. Como dito anteriormente, a intenção era valorizar e passar os fundamentos das pinturas neoclássicas e construir uma formação superior no ensino de artes, e uma classe de trabalhadores para serviços de comércio que pudessem oferecer uma proposta de capital maior, pensando no crescimento industrial do país. Até então, para eles, antes da chegada da missão artística francesa não existia uma postura artística de valor no Brasil. O primeiro local criado para servir de ensino foi a “Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios”. Mais tarde, com ajuda de Taunay, foi fundada a Academia Imperial de Belas Artes. Nos debates em sala de aula, analisamos que essa estrutura formada para o ensino de artes, priorizava os conceitos do universo estético das “belas-artes”, e os critérios deveriam seguir os fundamentos artísticos das pinturas clássicas da europa. Por fim, o processo era voltado para a criação de obras referentes aos grandes pintores da história da arte. Ao mesmo tempo, foi possível identificar que neste momento, eram criadas formas de divisão entre as pessoas que iriam estudar belas-artes e as que iriam estudar técnicas profissionais para o mercado de trabalho industrial.

"Largo da Carioca" - Nicolas-Antoine Taunay (1816), Rio de Janeiro. “Largo da Carioca” – Nicolas-Antoine Taunay (1816), Rio de Janeiro.

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Jesuítas no Brasil – Terceiro dia de aula

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Continuando o raciocínio sobre as aulas da disciplina de “História do Ensino de Artes no Brasil I”, Jesuítas e a sua missão. Essa missão jesuítica tinha a intenção de evangelizar os seres humanos da região do “Novo Mundo”, algo óbvio, no sentido de poder transmitir os valores carregados por princípios cristãos europeus. Durante nossa aula discutimos sobre o assunto, a partir dos slides apresentados por nosso professor Pablo Sérvio. O método utilizado por eles, serviu como um dos exemplos de educação no Brasil, que era na verdade uma catequização e o começo de um sistema educacional. Assim, a missão dos jesuítas e sua forma de educação, até então inicial, como era feito na Europa, serviu de introdução com os índios. Nesta aula não trabalhamos com nenhum texto específico, mas discutimos e conversamos sobre essa “socialização” criada pelos jesuítas, que conseguiam se comunicar com os indígenas e assim, tinham grande facilidade no processo de educação com os mesmos. Todo este trabalho era realizado pelos próprios padre e por volta de 1773, o sistema criado pelos jesuítas caiu e todo os processos de educação foi disperso. Um dos motivos deste enfraquecimento, foi a falta de apoio e a rejeição de alguns setores da igreja católica, que diziam ser algo desnecessário os investimentos e tentativas de catequizar os índios. Podemos observar a obra “Aldeia de índios Tapuia cristãos” do artista Johann Moritz Rugendas, criada em 1820. Nesta obra é possível imaginar como seria o contato e o relacionamento entre os padres jesuítas e os índios, mesmo tendo sido criada alguns anos após o fim da missão jesuítica.

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História do ensino da Arte no Brasil I – Segunda Aula

O segundo dia de aula, ou melhor, a segunda aula (11/04/13) da disciplina de “História do ensino da Arte no Brasil I”, foi com leituras e debates sobre o texto de Ana Mae Barbosa – BARBOSA, Ana Mae. Cronologia da dependência. John Dewey e o ensino da arte no Brasil. São Paulo: Cortex, 2002. O texto foi dividido em partes, dessa forma a turma do terceiro período leu fragmentos e comentou sobre o conteúdo e o que haviam entendido da parte específica da leitura. Ao mesmo tempo, o debate era aberto para os outros alunos. Dessa forma, foram relacionados pontos do texto com situações atuais do ensino, da escola e do conhecimento envolvendo professor e aluno em sala de aula.

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Primeira aula – O que é Educação? O que é Arte?

A primeira aula (Realizada no dia 04/04/13) da disciplina de “História do ensino da Arte no Brasil”,  foi um tipo de introdução sobre uma discussão que irá percorrer todo o curso de Artes Visuais – Licenciatura. A questão lançada foi composta por duas perguntas. Neste caso, “O que é educação?” e “O que é arte?”.  A intenção das perguntas foi de despertar o pensamento crítico dos alunos/estudantes perante estas duas palavras, que integram o curso de licenciatura em artes visuais. Como as duas palavras são muito amplas, possuindo os mais diversos significados e respostas para cada um, foi possível dialogar não somente sobre educação e arte, mas sobre vários fatores que comportam a formação da nossa sociedade. Um exemplo disso, foram os fatores políticos, sociais e econômicos.

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