Uma quinta-feira agradável, um clima frio (um dia bom pra ler um livro?), o céu estava cinzento (meio nublado, cara de tempo fechado mesmo), o vento batia forte e parecia vir do leste (não sou bom nessas coisas, nem usando bússola). Tudo estava bom, comecei o dia fazendo prova da disciplina “Arte Moderna – Do Romantismo ao Impressionismo”, junto com outros colegas da turma. A prova foi sobre o filme “Renoir”, que é muito interessante também. Depois, nos finalmente, fomos para nossa segunda aula, que foi da “História do Ensino das Artes Visuais no Brasil I”.
Rolaram algumas palavras, as considerações e observações do nosso professor Pablo Sérvio e também, algumas pontuações dos colegas de classe. No geral, um bom final de disciplina, rolou uma “confraternização” com comes e bebes (com direito a bolo de abacaxi feito por Marco Antônio Terceiro). De certa forma, como aconteceram debates e inquietações ao longo do curso, posso arriscar em dizer/mencionar, que foi válida a disciplina, o conteúdo e os momentos de interação. Ou seja, foi um momento interessante e importante para continuar a parte II”.
Achei legal a pesquisa em blogs, a utilização da ferramenta “Portfólio de Aprendizagem” para avaliar os métodos de sala e experiência dos alunos. Também foi interessante observar diferentes pontos de vista dos demais colegas de classe, com relação aos textos, aos autores e com suas próprias experiências.
E, para fechar, a questão levantada, que na verdade foi relembrada (acho que isso é melhor), foi sobre a nossa opinião em relação ao Ensino de Artes nas escolas e, talvez, a Educação Artística aplicada nas escolas brasileiras (acho que assim é melhor). Bom, independente da ordem das palavras, mesmo que carreguem outros sentidos, a questão é levantar um questionamento ou argumento sobre este processo de palavras que move montanhas, a Educação e a Arte.
É bom saber o estado em que se encontram as coisas, os problemas burocráticos, as demandas de determinadas regiões, a experiência das pessoas envolvidas em determinado local, tudo isso é relevante. A Educação e a Arte são palavras difíceis e amplas, complicado de dizer. Difíceis para explicar em uma única frase, expor um único sentido (tipo, impossível). E amplas (bem amplas) por carregarem subjetividades, anseios, curiosidades, técnicas, olhares e fundamentos que transpõem a própria condição de significados do homem, fazendo com que seja aplicada em diferentes regiões, com diferentes justificativas. E, ainda assim, sem conclusão. Isso mesmo, os meios que correspondem estas duas palavras podem ser inseridos no conhecimento que vem do ensino, da pesquisa e da investigação. A educação é uma base, não necessariamente, criada na escola ou na família. Ela está no mundo e nós vamos colher um pouco de cada lugar e construir determinados pensamentos com o tempo. E, ainda assim, não vou justificar aqui um determinado significado. Mas, a educação também serve para conversar, para ver, para escutar, para tocar e para diversas outras situações (Não quero ser irônico e dizer que pessoas que dizem “bom dia” são pessoas educadas). A educação pode abrir portas para novos caminhos, pode gerar novas experiências na vida das pessoas e pode garantir que o conhecimento se propague de forma positiva, livre na mente. E, em uma educação envolvida com a Arte (utilizei o “A” para depositar um tom de força na palavra, não para valorizar determinados conceitos artísticos ou dizer o que é ou não, belo) podemos contribuir registros, formas, técnicas, experiências, métodos e produções de várias pessoas, povos, grupos, cidades e etc. O conhecimento não fica preso, a curiosidade e a dedicação das pessoas em exercer um pensamento sobre os processos de educação e arte vão fazer alguma diferença, mesmo que pequena, mas vão. Essas diferenças é que vão modelar o mundo e fazer com que a Educação e a Arte sempre continuem nas grades complementares das instituições de ensino e também no mundo. E, eu não sei se conseguiria escrever uma carta para as autoridades competentes da área, neste caso, para o ministro da educação e demais políticos brasileiros. Mas, eu poderia pedir ajuda aos universitários.